terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Deambulando.


Quando a corda está larga, é comprida e a estrear, tudo flui espantosamente.

Com o passar do tempo, a corda vai esticando, esticando, esticando... até que parte. E aí? O que fazemos? Damos um nó cego ou uma laçada?
Bem, parece-me imparcial, o pormenor de estilhaço jamais de lá sairá. Mas a corda vai quebrando-se outra, outra e outra vez, sucessivas marcas nela contidas. Será que chegará o dia que ela perderá todo o valor e a solução ideal será adquirir uma corda nova pronta a ser esticada?
Será que essa adquira maior valor?
Será essa mais resistente?
Ou será a valorização íntima da emendada a prevalecer?

Assim me sinto, na corda bamba...



(imagem by: octaviocardozzoblog.blogspot.com)

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