domingo, 30 de janeiro de 2011

Quero-a!


Acho que precisava de uma linha...
Uma linha que separasse o bem do mal, uma linha que separasse o que eu quero do que eu não quero, uma linha que separasse as memórias dos desejos, uma linha que separasse o meu pensamento das coisas úteis das inúteis, uma linha que separasse sentimentos de necessidades.

Íris, tens disto?

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Longinqua/.

NÃO me acostumo a esta ausência. Inutilidade, o meu desejo não se cumpre.
Assim, sinto-me a ser nada, e a cada momento esse nada torna-se mais e mais vazio.
Circunstâncias iníquas...


Chorar.

Proporcionalidade igual a zero.

Quando penso que chegou ao fim, o cubo solidificado volta a derreter, e deixa-se ir. Perde protecção e solidez. Mistura-se com a água quente e deixa a frieza, novamente.
E aí, vejo o fim a virar início. Acontece-me vezes sem conta. Sou forçada a começar, tudo de novo (...)
E a questão sobrepõe-se, "porquê que ficou tanto silêncio?".

Sempre MEU

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Deambulando.


Quando a corda está larga, é comprida e a estrear, tudo flui espantosamente.

Com o passar do tempo, a corda vai esticando, esticando, esticando... até que parte. E aí? O que fazemos? Damos um nó cego ou uma laçada?
Bem, parece-me imparcial, o pormenor de estilhaço jamais de lá sairá. Mas a corda vai quebrando-se outra, outra e outra vez, sucessivas marcas nela contidas. Será que chegará o dia que ela perderá todo o valor e a solução ideal será adquirir uma corda nova pronta a ser esticada?
Será que essa adquira maior valor?
Será essa mais resistente?
Ou será a valorização íntima da emendada a prevalecer?

Assim me sinto, na corda bamba...



(imagem by: octaviocardozzoblog.blogspot.com)